quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jesus Cristo Branding

Antes de começar a fazer minha monografia, defini o tema: Branding (marcas) e, como tudo na minha vida, preciso relacionar com Cristo! Nasceu essa reflexão aí:


Jesus como marca



Se pudéssemos pensar em Jesus como uma “marca”, ou como um produto... Não, na verdade acho que seria mais como um serviço. Enfim, se pudéssemos ter a ousadia de pensar Nele com essas limitações humanas que é o conceito de marketing, diríamos nada mais que o óbvio, Deus realmente soube como administrar a “marca”, Ele anunciou a “estréia” muito antecipadamente, o que criou a expectativa desejada, o Produto, quando disponível, criou polêmica por ser algo surpreendentemente diferente, o público alvo foi alcançado, a marca durará com certeza por anos e anos (lê-se Eternidade), e apesar dos lucros, que só aumentam não serem financeiros, o aspecto social também é valorizado.
Continuando com o pensamento limitado de marketing, vemos que Jesus teve várias “campanhas publicitárias” de sucesso anunciando sua chegada ao “mercado”, logo no início da humanidade, quando Adão e Eva pecaram e foram expulsos do paraíso, Deus anuncia que nasceria “Uma Semente” da mulher destinada à pisar na cabeça da serpente, (na verdade sabemos que Jesus já está presente antes da própria existência, mas vamos nos limitar à sua Encarnação), o povo judeu anunciava sua chegada cada vez que fazia sacrifícios de sangue pelos seus pecados, vários Salmos inspirados por Deus anunciavam o Filho do Homem, mas, talvez a campanha que mais fez sucesso, quem sabe por anunciar o mais detalhado possível, foi o livro do profeta Isaías, desde o nascimento virginal do Ungido de Deus, até sua morte expiatória, passando por revelações como: Sua Divindade, local de pregação, Salvação, Reinado Eterno, entre outras. Até mesmo a rejeição do seu povo é pré-anunciada, entendemos com isso, que Deus foi muito esperto (Dono de toda Sabedoria) ao perceber as necessidades do “mercado” e pré-anunciar criando a expectativa necessária para alcançar o público alvo no momento certo, sabe-se que Deus Onipresente e Onisciente não fez uso de pesquisa de mercado, mas Ele conhecia muito bem o público, o Eterno conhece o coração de cada um e pode aliviar as dores individuais, o que é o sonho de qualquer marketeiro.
Quando Jesus estava presente na terra, mesmo não fazendo grande alarde, chamava grandemente atenção do povo, mesmo antes de nascer já estava sendo procurado por reis, quando criança, apenas conversando deixou grandes mestres boquiabertos com Seu entendimento, e, quando finalmente iniciou Seu ministério de pregação, milhares e milhares O seguiam e o buscavam, pois, falava de Deus com autoridade (que só Deus teria), Sua mensagem era prática, simples e Verdadeira, o que confundiu os que complexavam a religião e não tinham nenhum relacionamento com Deus, por isso não reconheceram o Senhor, eles se preocupavam tanto com suas próprias tradições que quando o Criador estava entre eles não O reconheceram. Os sinais, porém, não deixaram dúvidas, era o próprio Deus que estava na terra, mesmo a autoridade judaica não O reconhecendo, milhares O seguiam, pessoas de regiões ao redor de onde Passava O seguiam em busca de um milagre. Qual marca que conhecemos atrai o consumidor desta maneira? Até mesmo a Coca-Cola precisa estar estrategicamente posicionada em locais de venda, ou em um dia de calor você viajaria para comprar seu refrigerante preferido?
Bom, as pessoas viajavam para encontrar Jesus, algumas só para ouvi-lo falar de Deus, o detalhe é que essa multidão de pessoas ainda não eram o total objetivado pelo “lançamento” de Jesus, pois como diz em Isaías 49 versículo 6, ele seria “Luz para os gentios”, ou seja, Marketing Global, toda terra convidada para experimentar a Salvação de Jesus, e para o produto ser disponível e chegar a toda criatura e até aos confins da terra, é preciso um grande evento... E foi o que o Pai preparou, algo que chamou atenção, olhos e coração de todos ao Produto, um evento tão bem programado que até a disponibilidade do produto foi bem elaborada e foi algo tão grande capaz de abrir o caminho para todo ser usufruir diretamente, sem intermediários, não seria mais preciso leis, circuncisão, véu separador e nem sangue ou sacrifício, na verdade, o sangue e o sacrifício foram usados uma última vez, no que foi o Evento singular, jamais recriado, com proporções astronômicas e perfeito, o Sacrifício da Cruz. Realmente tinha que chamar atenção da humanidade, Deus se sacrificando por homens e abrindo caminho até Ele? Impactou! Pois era o imaginável.
A Marca é forte por ela mesma, talvez por ser a única no mercado a oferecer o que oferece, além da Eternidade (o que também garante a durabilidade da Marca), o Produto causa paz interior, mesmo em momentos de grande tribulação, algo que nos dias de hoje é muito valorizado, o que faz a Marca estar na frente das demais. É certo que em alguns países o Produto não é encontrado tão facilmente, mas com certeza já tem “promotores” anunciando-O nesses locais.
Ao contrário do que muitos pensam, até por causa de “vendedores” (pregadores) equivocados, o Produto não causa riqueza, Seu objetivo vai muito além de bênçãos materiais, Ele até ajuda nos momentos de dificuldade maior, mas o que ele trata não é de bolso e sim do coração, o que nos faz pensar sobre a questão de dispor dinheiro para adiquirir o Produto, não, Ele é de graça, totalmente disponível gratuitamente, mas como uma característica forte do Produto é o amor ao próximo, você acaba querendo dividir o que tem com um necessitado, o que faz a questão do movimento social ser um item prioritário na lista de marketing da Marca.
Jesus é a Marca mais bem trabalhada, teve bom planejamento, impactou, fixou na mente (e no coração) e mesmo para o que não O conhece é o Objeto de desejo de consumo de qualquer pessoa, pois o Fabricante tem uma vantagem insuperável, Ele é o Criador de todos nós e nos fez com um buraco dentro, um vazio que tem o tamanho exato de Jesus e só pode ser preenchido por Ele.

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