Conheça-me: Não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim!

Esse texto descreve um pouco da minha conversão, não a totalidade dela, mas grande parte, confira:

“Há um tempo atrás eu pensava que era uma pessoa boa, não matava, não roubava, não me prostituía (ou pelo menos achava que não, bom… não exitia sexo por dinheiro), e não fazia mais uma porção de coisas que a sociedade considera pecado, e me sentia bem, não ia à igreja há algum tempo, mas sabia que Deus estava comigo, afinal Ele não se limita às quatro paredes de uma igreja, (aliás, acredito que dentro de algumas Ele não passe nem perto) acreditava que Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente, sabia que acreditando nisso, estava no caminho certo. Sabia também alguma coisa de Jesus, que Este era o Filho de Deus, e, lembrava de alguns milagres feitos por Ele contados na escolinha de domingo de alguns anos atrás... Hááá, há pouco tempo vi aquele filme: “A Paixão de Cristo”, coitado, sofreu muito por nós! 



Mas... Por Quê? Pra ser adorado? Não é um pouco egoísta? Sério! Pode ser que alguém ache um absurdo só em eu estar escrevendo isto, mas é verdade, eu pensava! Por que diabos – desculpe a expressão – Deus quer ser adorado pela humanidade? Ele criou a gente, tudo bem. Mas, só para ser venerado por nós?

Esse pensamento de dúvida nasceu na minha cabeça, quando uma pessoa na TV disse que eu precisava deixar Jesus entrar no meu coração e entregar minha vida a Ele. Eu pensava que já tinha, e que pessoas viciadas em ir à Igreja eram “fanáticas”, eu não precisava disso! Mesmo assim comecei a me perguntar várias coisas, e, ao mesmo tempo nascia em meu coração um vazio que pensei ser falta de uma religião. 

Lembro de já ter ouvido falar sobre mudanças na vida de um sujeito quando este entra para a igreja. Ladrões, estrupadores e drogados que “aceitam Jesus” e mudam de vida. Mas eu simplesmente não precisava, levava uma vida sem esses pecadões, e, para mim isso bastava para Deus. Até ver pessoas louvando a Deus com uma expressão de felicidade no rosto e com um brilho no olhar, um brilho diferente, como se valesse a pena se privar de algumas coisas que eu certamente sentiria falta, e que aquelas pessoas não fazem: Ficar de porre de vez em quando na zoação, ir em festas na madrugada, e, sem drogas, se divertir dançando muito, “colecionando” meninas diferentes em cada noite.

Essas pessoas me intrigavam, eram felizes, e ao mesmo tempo não pareciam sentir falta dessas coisas boas da vida, de onde saía essa felicidade?



Mesmo sem entender, comecei a orar pedindo a este Deus que me mostrasse o que era certo, o que ele queria de mim. De certa forma esqueci aquela questão sobre adoração, e comecei a buscar o Deus que faz as pessoas da TV felizes.

Comecei a ver programas que explicavam a história contada na Bíblia, e, por que não pensei nisso antes? Comecei a ler a Bíblia! Então, um belo dia entendi.

Entendi o que Deus queria de mim, não que eu O adorasse, mas que eu tentasse ama-Lo. Apenas um pouco, perto do tanto que Ele me ama. Quando entendi isso, percebi que o jeito mais sincero de demonstrar esse amor era O adorando, e, mesmo assim ainda não é suficiente para mostrar o amor que agora sinto por Ele, e que ainda não chega nem perto do amor que Ele sente por mim, amor esse demonstrado há mais de dois mil anos atrás, quando o próprio Deus saiu de sua glória, lá em cima, para ter um relacionamento comigo aqui na Terra, morreu, com todos os meus pecados e ressuscitou, para agora viver em mim.

Hoje não vivo uma religião, mas um relacionamento com Deus. Através de Jesus entendi o amor de Deus por mim, e que tudo o que ele quer que eu faça é retribuir esse amor com a minha vida.”